Em uma cena desesperadora, o jornalista se vê engolido pela pressão de seu próprio discurso. Sua fala, entrecortada e ansiosa, gira incessantemente em torno de um único tema: o dinheiro que entra na prefeitura de Guamaré. Cada frase, cada palavra, parece refletir uma obsessão por essa fonte de recursos que parece ser a chave para todas as suas preocupações. O tom da voz, carregado de urgência, sugere que o foco dele não é apenas relatar ou investigar, mas, sim, algo mais profundo. A pergunta que fica no ar é inevitável: será que ele está tão desesperado por respostas que acaba se perdendo no que realmente importa? Ou será que, no fundo, ele quer mais do que apenas informação? Talvez a sua insistência no dinheiro seja um reflexo de um desejo oculto, de uma necessidade de obter algo mais, que transcenda a ética jornalística.