Preso é encontrado morto em cela da Penitenciária de Alcaçuz no RN

  • 21/10/2025
(Foto: Reprodução)
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta Sérgio Henrique Santos/Inter TV Um preso foi encontrado morto enforcado na grade de uma cela da Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, durante a manhã desta terça-feira (21). Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, o corpo de Erivan Cleyton Ferreira da Silva, de 33 anos, foi encontrado por volta das 7h40, enquanto policiais penais realizavam a conferência dos internos da Ala C do Pavilhão 4. 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp Durante os procedimentos para retirada do corpo e início de investigação, presos desobedeceram ordens e houve um princípio de tumulto no presídio. "Durante a ocorrência, houve insubordinação por parte dos internos, sendo necessária a pronta resposta dos policiais penais de plantão", informou a pasta. A situação foi controlada por volta das 8h e a ocorrência encerrada. Segundo a situação ficou restrita às Alas C e D do Pavilhão 4. "Todas as providências cabíveis foram adotadas, com o acionamento da Polícia Científica e da Polícia Civil para as devidas apurações", disse a Seap. Segundo a Seap, um outro preso confessou que matou Erivan. No início da tarde, a polícia permanecia na unidade prisional ouvindo depoimento dos apenados. Essa foi a quinta morte violenta em um presídio no RN em 2025, de acordo com a Seap (veja outros casos mais abaixo). A situação preocupa o Ministério Público Estadual, que, segundo promotor de Justiça Wendell Beetoven, abriu um inquérito civil para que os casos sejam investigados. "A preocupação do Ministério Público é evitar que se perca o controle do sistema prisional, que se tenha um maior rigor carcerário, inclusive para evitar mortes, evitar fugas e evitar, talvez, até o que a gente chama desaparecimento forçado", explicou. A ideia, segundo ele, é fomentar junto ao Poder Executivo, um protocolo que envolva diversas instituições, como polícias Penal, Civil e Científica, para assegurar que toda morte seja investigada. "Para esclarecer como se deu cada morte e, não é somente a morte que aparenta ser homicídio. Qualquer morte dentro do sistema prisional, de pessoas privadas de liberdade, é uma morte suspeita, ainda que depois se constate que foi uma morte natural. Mas, especialmente essas mortes, como a que houve hoje, que já tem claros sinais de assassinato, é preciso que haja uma investigação imediata", falou. Segundo o promotor, é importante que haja rigor "para que até mesmo os presos tenham a percepção de que não se pode matar dentro do sistema penitenciário e que isso tem consequências muito graves, inclusive para aumentar as suas penas". "É necessário também que o Estado tenha como aplicar um rigor maior, especialmente criando um regime disciplinar diferenciado para a colocação de presos que se envolvem nesses atos de violência, de indisciplina e de envolvimento com facções criminosas", completou. Em nota, a Seap informou que "quando há indícios ou informações de risco de violência contra um custodiado, a Polícia Penal adota medidas imediatas de proteção, incluindo sua transferência para o setor de 'seguro'". "Nos casos citados, os presos declararam ter convivência com os demais internos da cela. As ocorrências envolvendo mortes violentas são investigados pela Polícia Civil", completou. Massacre ocorreu no Pavilhão 4 O Pavilhão 4 de Alcaçuz foi palco do massacre que resultou nas mortes de 27 presos em janeiro de 2017 no Complexo Penitenciário de Alcaçuz. Desde então, o presídio foi reconstruído e o processo sobre o caso segue em andamento. A Justiça do Rio Grande do Norte começou a colher os interrogatórios dos réus em agosto. Massacre de Alcaçuz: acusados começam a ser ouvidos Mortes no sistema penitenciário do RN Essa não é a primeira morte dentro do sistema penitenciário nem no Pavilhão 4 de Alcaçuz em 2025. Em março, Erian Soares Paixão foi morto asfixiado por um lençol no Pavihão 4. A Seap informou que um colega de cela assumiu o crime, mas não disse por qual motivo matou Erian. Em maio, Sérgio Oliveira Andrade Júnior foi encontrado morto dentro de uma cela do mesmo pavilhão. Na ocasião, a Seap informou que havia suspeita de homicídio. Em agosto, um outro preso, identificado como Francinaldo Ivo Tomás Raposo, de 29 anos, foi encontrado morto dentro de uma cela também do Pavilhão 4 de Alcaçuz. Na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, um detento foi morto após uma briga com um outro preso no mês de abril. No dia 24 de setembro, Abraão Victor Paulo da Silva Dantas, de 33 anos, foi encontrado morto em uma cela do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio, em Mossoró. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap), dois detentos confessaram que mataram o homem. A vítima foi identificada como Abraão Victor Paulo da Silva Dantas, de 33 anos. No dia 25 de setembro, o policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, que estava preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim morreu "em decorrência de possível overdose de medicamento", segundo a Seap. Ele era suspeito de ter matado a própria companheira a tiro, dentro de casa, em Mossoró em agosto. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN

FONTE: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2025/10/21/preso-e-encontrado-morto-em-cela-da-penitenciaria-de-alcacuz-no-rn.ghtml


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